É sabido que a agricultura pode desempenhar um papel fulcral na manutenção e promoção da biodiversidade havendo igualmente potencial para beneficiar da existência dessa biodiversidade.
A enorme diversidade das explorações agrícolas, e em particular as vinícolas, tanto no que respeita ao meio físico em que se inserem, como ao tipo de atividades nelas praticadas, exigem a adaptação de iniciativas de conservação e promoção da biodiversidade à cultura e às especificidades de cada zona. Mesmo em situações de agricultura mais intensiva é possível introduzir melhorias nas práticas agrícolas que possam contribuir para minimizar os impactos negativos que a simplificação e intensificação da paisagem rural possa ter na biodiversidade.
É neste quadro que em Maio de 1992, nasceu a Rede Natura 2000, uma rede ecológica para o espaço comunitário da União Europeia, e o seu principal instrumento para a conservação da natureza. A sua finalidade é assegurar a conservação a longo prazo das espécies e habitats mais ameaçados na Europa, contribuindo para travar a perda de biodiversidade. Isso é atingido através da garantia de conservação das espécies de aves e os seus habitats, e da conservação dos habitats naturais e habitats de espécies da flora e da fauna selvagens, considerados ameaçados no espaço da União Europeia. De igual modo, ao longo dos últimos anos têm vindo a ser promovidas outro género de iniciativas e projetos com o objetivo de promoção da preservação da biodiversidade por parte das empresas tais como o “Business & odiversity” e o “Countdown 2010”.
Alinhado com a estratégia de conservação de habitats, áreas da rede Natura e outras iniciativas de cariz nacional e internacional, o PSVA destaca entre outras práticas: