Economia Circular é um conceito estratégico que assenta na redução, reutilização, recuperação e reciclagem de materiais e energia. Substituindo o conceito de fim-de-vida da economia linear, por novos fluxos circulares de reutilização, restauração e renovação, num processo integrado, a economia circular é vista como um elemento chave para promover a dissociação entre o crescimento económico e o aumento no consumo de recursos, relação até aqui vista como inexorável.
Fonte: ideiacircular.com
Inspirando-se nos mecanismos dos ecossistemas naturais, que gerem os recursos a longo prazo num processo contínuo de reabsorção e reciclagem, a Economia Circular promove um modelo económico reorganizado, através da coordenação dos sistemas de produção e consumo em circuitos fechados. Caracteriza-se como um processo dinâmico que exige compatibilidade técnica e económica (capacidades e atividades produtivas) mas que também requer igualmente enquadramento social e institucional (incentivos e valores). Economia Circular ultrapassa o âmbito e foco estrito das ações de gestão de resíduos e de reciclagem, visando uma ação mais ampla, desde do redesenho de processos, produtos e novos modelos de negócio até à otimização da utilização de recursos (“circulando” o mais eficientemente possível produtos, componentes e materiais nos ciclos técnicos e/ou biológicos).
(eco.nomia, 2020)
Fonte: ideiacircular.com
Vários membros do PSVA reutilizam materiais dos processos produtivos de vinha e adega que poderiam ser encaminhados para reciclagem ou descartados em aterro, providenciando uma nova vida a estes materiais em atividades do dia-a-dia nas vinhas e adegas.
De acordo com o Decreto- Lei n.º 73/2011 a definição de composto é a matéria fertilizante resultante da decomposição controlada de resíduos orgânicos, obtida pelo processo de compostagem ou por digestão anaeróbia seguida de compostagem.
Na indústria vitivinícola a maioria dos resíduos gerados pelo processo de vinificação é de natureza orgânica, e pode ser compostado para uso direto nas vinhas, no paisagismo, ou até em operações comerciais de compostagem. Fluxos de resíduos orgânicos também incluem o papel, cartão, papel de filtros, e os resíduos alimentares, que podem também ser incorporados em operações de compostagem para deposição final no solo. De forma global, a composição da compostagem poderá incluir:
Vários membros do PSVA já processam os seus resíduos orgânicos por forma a poderem produzir o seu próprio composto, reduzindo dessa forma a deposição em aterro de resíduos, reduzindo a sua própria dependência de fertilizantes à base de hidrocarbonetos, e por consequência reduzindo as suas emissões de CO2.